Sim, isso mesmo. Se você se encontra no Back Office, por um motivo ou outro, saia o mais rápido possível enquanto é estagiário.

Trabalhar no back é como trabalhar na cozinha de um restaurante chique: você cuida do operacional com instrumentos de cozinha não tão bons e em condições adversas, é pouco remunerado e sofre uma grande pressão para cozinhar um bom prato - e você nem leva o reconhecimento por isso.

Pressão por pressão, é preferível tê-la sendo bem remunerado fazendo deals no front.

Enquanto estagiário, as boutiques de investimento e gestoras de recursos tendem a aceitá-lo, mesmo que não tenha experiência prévia no front.

No exato momento em que se formar, será necessário ter experiência para a vaga do front ao qual está se candidatando e poucos tendem a recrutar analistas inexperientes.

Saia do Back Office o Mais Rápido Possível


Leaving banking for a hedge fund

Há alguns dias o E-financialcareers, um dos nossos sites preferidos de notícias, postou sobre os perigos de deixar um emprego em um banco para trabalhar em um hedge fund, contando sobre o caso de Stanislas de Caumont.

Caumont trabalhou no Credit Suisse por 9 anos, no Lehman por quase 4 anos e no Salomon Brothers por 5 anos. Quanto a sua experiência mais recente, nos últimos 5 anos, Caumont trabalhou em 5 hedge funds.


Isso me chamou a atenção quanto a como esse caso seria visto no Brasil. Uma movimentação como essa, de um hedge fund para outro e outro e outro, também seria bumpier? Acredito que sim.

Pular de galho em galho não é bem visto pelos recrutadores e passa a impressão de que não há lealdade em suas decisões. Agora, se você é um rainmaker em ascensão e a cada movimentação está pulando de uma asset pequena para uma maior em/para áreas e cargos de prestígio, o céu é o limite.

O perigo de mudar várias vezes de emprego no Mercado Financeiro